Sou essencialmente melancólico, sendo a melancolia a minha maior fonte de inspiração para a minha escrita. Cultuo a solitude, a solidão, o silêncio e a reflexão. Valorizo, principalmente, pessoas com mente profunda e que conseguem ir além do que os olhos podem ver. Amo literatura e ela é o meu escudo contra mim mesmo e já lhe digo que se você não sabe por onde começar a melhorar a sua vida, sugiro a leitura, principalmente a literatura, pois ela fornece as respostas para as grandes questões da vida. É por meio dela que a transformação acontece. Tudo mais é frágil e perigoso. Assim como todos os caminhos levam à Roma, os livros levam à maestria.

As viagens também inspiram profundamente o meu trabalho e a minha vida. Viajar transforma e pode ensinar-lhe muito mais do que todos os anos em que você ficou sentado em um banco escolar. Conhecer novas culturas é mergulhar em si mesmo mais profundamente, é entender que o diferente também é correto e que todos têm espaço neste mundo, independentemente do quão distintos possam ser. Viajar é despir-se de preconceitos, aceitar o outro como ele é e entender que na essência, todos somos iguais. No fim das contas, a diversidade contribui grandiosamente para a nossa existência.

Acredito que todos podem evoluir na vida, não importam as circunstâncias em que se encontram, mas realmente realizam seus sonhos aqueles que têm um propósito baseado na dedicação, no desejo, na persistência e na constância. Para minha vida, carrego duas citações essenciais, creditadas ao escritor e filósofo francês, Jean-Paul Sartre, uma diz que “não importa o que a vida fez de você, mas o que você faz com o que a vida fez de você.” A outra afirma que “tudo o que sei sobre a minha vida, ao que parece, aprendi em livros.” Por fim, acrescento uma citação minha: “Ler e viajar enobrece a alma”. Ela, junto às outras, representa o quão nobre uma pessoa pode se tornar, quando lê e viaja internalizando o conhecimento adquirido.