O fascinante Egito: uma viagem para a vida

Viajamos o Egito de norte a sul e de sul a norte de trem, ônibus, balão, camelo, navio e triciclo

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Aline F. Alves no complexo de Pirâmides de Gizé. Ao fundo, a Pirâmide de Quéfren

Visitar o Egito definitivamente não estava em meus planos de viagem. Porém, como às vezes algumas coisas fogem do nosso controle, e essa é justamente a graça da vida, essa viagem inusitada e não muito comum acabou sendo minha melhor viagem em grupo, pois tive a oportunidade de, além de visitar lugares fantásticos, conhecer e conviver 12 dias com pessoas maravilhosas, incluindo meu amigo e parceiro de @‌friends_and_travels, Cassio.

Mas falando mais especificamente das surpresas do Egito em si, o que mais me chamou a atenção, depois das Pirâmides de Gizé, da Esfinge e das Tumbas dos Faraós, descobertas no Vale dos Reis, foi o tamanho da cidade do Cairo, com seus mais de 9 milhões de habitantes e trânsito caótico.

Contudo, os pontos altos dessa viagem foram: a visita às Pirâmides, os passeios de camelo no Saara e às margens do Nilo, o voo de balão em Luxor, o passeio de charrete por Assuã, ter pego um crocodilo bebê em minhas mãos, o mergulho nas águas do Mar Vermelho, perto de Hurghada, e o passeio de quadriciclo pelo Saara, em Gizé.

À propósito, as Pirâmides de Gizé, que são a única das maravilhas do mundo antigo que resistem até hoje, são uma atração à parte. Uma das maiores emoções que tive na vida foi entrar em uma delas e poder vivenciar a grandiosidade dessas obras faraônicas, que representam o poder e a sabedoria milenar da civilização egípcia.

Os vários templos e as demais pirâmides que visitamos em diversas partes do Egito reforçaram para nós a questão da religiosidade e da genialidade egípcia de pensar muito à frente do seu tempo e de criar e desenvolver coisas que há mais de 3 mil eram muito avançadas para sua realidade.

Impressionei-me também com o modo de vida dos descendentes do povo núbio que vivem até hoje na Ilha Elefantina (que fica às margens do Nilo, próxima à cidade de Assuã), seguindo tradições e costumes de muitos séculos atrás. Na ilha, à qual chegamos de barco e de camelo, conhecemos uma escola nubia, onde tivemos uma “aula de cultura e de língua egípcia” . Ainda, visitamos uma casa nubia típica, de chão batido e com pets não muito comuns: dois crocodilos do Nilo.

Por fim, cabe fazer uma menção ao Rio Nilo, que realmente é uma “dádiva do Egito”, porque por onde passa transforma a paisagem e traz vida ao Saara egípcio, que cobre mais de 90% das terras desse lindo e, ao mesmo tempo, seco e fascinante país.

 

Por Aline Fantinel Alves

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